quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sapos & Príncipes

Paixão ou Ilusão?




   Existem varias situações em que a “cegueira emocional” atinge o ser humano, dentre as mais gritantes então os relacionamentos amorosos, são uma espécie de “feitiço”, que atinge principalmente as garotas, tirando-as qualquer raciocínio lógico ou capacidade de distinguir o real do ilusionístico.
   Sem querer colocar a mulher na redoma de sexo frágil, destaco o fato de que os homens estão tão vulneráveis a essa “leseira momentânea” quanto elas.
   A questão é que o ser humano tende a valorizar aquilo que perde ou tem medo de perder, desde objetos a pessoas, tudo o que se conquista muito facilmente perde o valor, em contrapartida quanto maior é o preço da luta, mais alto é o valor da vitória, na maioria dos relacionamentos a ilusão apaga essa ideia da mente, e só a devolve quando vai embora.
    Não se trata de “guerra dos sexos”,ou da velha ideia de “homem é tudo igual” é apenas uma característica instintiva, tanto masculina quanto feminina.
Porém quando o assunto é relacionamento amoroso, as mulheres se mostram mais inseguras em relação a perda do parceiro, muitas vezes isso é expresso em forma de ciúmes, as portadoras desse sentimento não percebem que prender alguém a obrigação de estar ao seu lado, não significa nem de longe conquistá-lo, com isso se comportam como verdadeiras dementes, destruindo o pingo de amor próprio que lhes restam, o que por ironia acaba com quaisquer possibilidade do companheiro valoriza-la, como mulher ou como pessoa.
    O raciocínio lógico é fundamental em qualquer situação, mas algumas vezes dá lugar para um espetáculo de faz-de-conta, onde a maioria das pessoas se aprisionam nesse período de “transe”, também chamado de paixão.
    Se tratando de ilusão, o próprio parceiro deveria evitar esse tipo de constrangimento, mas por que o faria? Se seu ego inflado fala mais alto, e nada melhor que um brinquedinho na estante, pra usar e abusar na hora que bem quiser.
    Muitas meninas se encantam com o brilho de uma pedra falsa, transformando a si mesmas em pessoas opacas e sem vida cujo o mundo gira em torno de um personagem que elas mesmas criaram, para suprir a necessidade de algo mais.
    Já de volta a realidade, posteriormente aos efeitos dos feromônios, surge a ressaca moral, as lágrimas secam, o conto de fadas acaba, o príncipe vira sapo...ou melhor dizendo, as princesas acordam e notam que tudo não passou de um mundo imaginário
   Não, não sou contra paixão, amor nem nada de origem, apenas anseio que as garotas e todos de modo geral, notem a sutil diferença entre algo que o outro sente e o que você quer que ele sinta, pois preservando esse pensamento pode-se prevenir um constrangimento posterior... quando estiver de olhos abertos, ou inúmeras crises de riso ao recordar da própria idiotice.
    Existem sim vários relacionamentos saudáveis, dotados de sentimentos verdadeiros e respeito mútuo, e o parceiro considerado perfeito é apenas um reflexo de quem está ao seu lado. Um dos pilares desses relacionamentos ideais é o amor próprio, pois sem ele, qualquer coisa que venha depois será um mero e efêmero habitante do mundo da imaginação.
    Seja referente aos homens ou mulheres, embora o amor não tenha fórmula, os relacionamentos obedecem as mesmas “regras”:
  • Respeite-se e será respeitado
  • Ame-se e terá maior probabilidade de ser amado
     Pois só conquistando a si mesmo, pode-se conquistar o outro.
Não espero que todos compartilhem da mesma opinião, afinal quem ilude ou é iludido, não assume nem pra si mesmo, que dirá para os outros?!
        Encerro, deixando aqui meu recado, independente de idade, sexo, ou classe social. A doença ilusão pode contaminar a todos, porém os que já se recuperaram dela, podem se tornar se não imunes mais resistentes.
       Aos mais inexperientes no campo dos relacionamentos, que aprendam com o sofrimento, construam seu próprio lar interior, antes de aguardarem por visitas.
       Nem sempre os sapos viram príncipes , normalmente a “magica transformação” só acontece na mente de quem se ilude.
      Portanto exercite o amor próprio e acima de tudo pense:


Se você servir de capacho ninguém vai te amar só porque limpa os pés quando pisa em você. 
>.<

~~> Raysa Lima<~~

domingo, 5 de setembro de 2010

Qual é a sua RAÇA?


VOCÊ É O QUE VOCÊ OUVE



1."Robissão já pegou , o Ramom pegou também , o Jael engravidou tá esperando seu neném,
Netinho pegou de quatro , Vitinho fez frango assado ,
Fabinho sem camisinha pegou uma coceirinha ;
Eu vou te dizer quem é ela
Ela,ela ela é uma cadela
Me dá, me da patinha, me dá sua cachorrinha ( Patinha-Black Style) "

2.“Toma, gostosa, lapada na rachada, você pede que eu te dou, lapada na rachada. Toma, toma, toma... Lapada na rachada -Saia Rodada

3."Balanca o rabinho cachorra (Balança o rabinho Cachorra -Black Style) "


    Nunca Imaginei que um dia teria vergonha de pertencer a classe feminina.
Não, não me envergonho de ser mulher, o que me incomoda é o fato de que graças a um grupo de garotas que não se valorizam, todo o resto é julgado e condenado.
     Vejo muitas discussões sobre a desvalorização da mulher, principalmente quando o assunto é “musica”, polêmica sobre letras machistas, e coisas do gênero. No meu ponto de vista esse é o tipo de assunto que não deveria sequer gerar polêmica, devido ao senso do ridículo que naturalmente todos possuem (ou deveriam possuir). Pela lógica se algo é feito com desrespeito a uma classe, quem pertence a mesma não só deve abominar a obra, como também indignar-se como a situação, entretanto nesse caso não é o que acontece.
   Ao som de “musicas” como “Balança o rabinho cachorra”, fêmeas de todas as raças, e diga-se de passagem muito bem adestradas, dançam conforme a musica, jogando na lama qualquer respeito que lhes pertence por direito, destroem a si mesmas como mulheres e alimentam a produção desse lixo, que erroneamente muitos chamam de musica. Realmente não entendo como conseguem literalmente “abanar o rabo” para tudo isso.
    Passei mais de uma hora ouvindo esses “estilos musicais” e não identifiquei uma só criação que não verbalizasse o sexo ou não tratasse a mulher como objeto.
Tento imaginar possibilidades  que levam alguém a gostar desse tipo de coisa...  
      • Talvez os dois neurônios dos ouvintes não se comuniquem a tempo para que os mesmos percebam do que se trata a letra;
      • Talvez o sexo verbal possa supri-los da sua incapacidade intelectual de entender musicas de qualidade;
      • E por fim, a mais provável: talvez eles estejam na especie errada.




   Observando o comportamento das pessoas, nota-se que a personalidade, ou a falta dela está diretamente relacionada ao gosto musical, ou a ausência deste.
   O pior é que no Brasil, dependendo de onde você mora, é obrigado a conviver com isso, pois onde a maioria das mulheres não são domesticáveis (cachorras), são comestiveis (frutas), mas afinal o que mais se pode esperar de um país onde uma mulher que se auto-denomina mulher-fruta é candidata a deputada federal?
    Sim, entendo que gosto é gosto, e isso não se discute, não tenho o intuito de ofender a ninguém, apenas desejo que as garotas repensem seus próprios atos, raciocinem, se valorizem, analisem seus  gostos, façam uma auto critica, e acima de tudo, notem se fazem por merecer o respeito que desejam, e se perceberem que não... se deixem evoluir, é sempre tempo para isso.
     Essa é apenas a minha opinião, por isso antes de me xingarem anonimamente nos comentários,
pensem comigo:
Se você é o que você ouve, e você ouve “Balança o rabinho cachorra”...o que você é?






~~> Raysa Lima<~~

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